Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS

TRADUÇÃO FERNAND0 KLABIN


GEO BOGZA
(   ROMÊNIA  )

 

Geo Bogza (pronúncia romena: [ˈd͡ʒe.o ˈboɡza]; nascido Gheorghe Bogza; 6 de fevereiro de 1908 a 14 de setembro de 1993) foi um teórico, poeta e jornalista de vanguarda romeno , conhecido por suas convicções políticas comunistas e de esquerda. . Quando jovem, no período entre guerras, ele era conhecido como rebelde e foi um dos mais influentes vanguardistas romenos. Vários dos seus poemas controversos levaram duas vezes à sua prisão por obscenidade e viram-no participar no conflito entre jovens e velhos escritores romenos, bem como no confronto entre a vanguarda e a extrema direita.

Numa fase posterior, Bogza foi aclamado pelas suas muitas e bem-sucedidas reportagens , sendo um dos primeiros a cultivar o género na literatura romena e a utilizá-lo como espaço para a crítica social. Após o estabelecimento da Roménia comunista, Bogza adaptou o seu estilo ao realismo socialista e tornou-se uma das figuras literárias mais importantes a servir o governo. Com o tempo, tornou-se um crítico sutil do regime, especialmente sob o governo de Nicolae Ceauşescu , quando adotou uma posição dissidente. A partir do final da década de 1960, ele divulgou suas atitudes desconfortáveis ​​como subtexto para artigos e ensaios aparentemente inocentes. Editor das revistas Viaţa Românească e România Literară, Geo Bogza foi um dos líderes do Sindicato dos Escritores Romenos e membro da Academia Romena.

Biografia continua em:

https://romanianliterature-fandom-com.translate.goog/ 


POESIA SEMPRE.  Minas Gerais.  Número 22. Ano 1.  Janeiro – Março 2006.  Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional,  2006.   ISSN 0104-0626.                                  Ex. biblioteca de Antonio Miranda



Nós-homens-rio

Nós homens-rio,
nós que atravessamos o mundo cheios de orgulho,
escondendo em nossas águas profundas
uma contradição, tanta vida e tanta morte,
permanecendo fortes mesmo quando nos despedaçamos em
cataratas,
mês quando nos transformamos em pântanos.

Pântanos ou torrentes guardamos em nós a vida
turva de lama, ou límpida, e por vezes
esmagada por rochedos,
tão esmagada que parece perdida para sempre,
mas nós, homens-rio.
nos refazemos mais uma vez de nós mesmos, de nossos abismos,
e continuamos
rolando pelas margens de lodo
a somente imorredoura do sofrimento e da alegria.

Nós que espalhamos nossa desesperança pelos cinco continentes,
e carregamos nos ombros povos de caravelas
nós, homens-rio,
esmigalhamos nossos osso nos rochedos
ou caímos na lama de nossas profundezas,
expelindo sempre cadáveres no mar,
nós homens-rio,
entusiastas se tristes
e cheios de contradições.
Tradução de FERNANDO KLABIN  


Luchian

Às vezes estou longe da minha terra,
perdido por extensões continentais,
e me comovem as grandes culturas milenares.

Às vezes, longe de minha terra,
ao luar permaneço, e deixo-me ficar
frente a estátuas estupendas ou templos colossais.

Às vezes, longe de minha terra,
confuso sem dimensões grandiosas e duráveis,
permaneço ao luar, e me invade um tremor:
que somos nós, campônios das terras de Danúbio?

Então, longe da minha terra,
lembro certo pintor que viveu entre nós
e fazia às flores do campo
milagres maiores que a própria natureza.

Assim, longe da minha terra,
pensando que houve um dia aquele mestre,
sorrio
à sombra das estátuas magníficas e dos templos colossais.
E, sorrindo, atravesso as vastidões continentais.

                                                           Tradução de NELSON VAINER

  

  Creio

Creio na minha idade, nos atributos de todas as idades, no dever
de todos ao atributos.
Creio na não-existência das existências imperiosamente
necessárias.     
Creio no bronze das palavras que ressoam pelos séculos.
Creio nos gatos.
Creio no milagre das palavras vazias.
Creio no absurdo.
Creio na perversidade das flores, da virgens.
Creio nos horizontes estéticos abertos pela psicanálise.
Creio numa finalidade com forma inimagináveis, mas com reper-
cussões antecipadamente
retroativas no espírito contemporâneo.
Creio no sexo.
Creio nos berros.
Creio nas galochas e nos preservativos.
Creio na voz dos antepassados insinuada no fluxo de coração.
Creio na espada da caneta.
Creio nos sonhos.
Creio numa visão sexual de todo o universo vivo.

Tradução de MARCOS SILVA

*
VEJA e LEIA outros poetas do MUNDO em Português:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesiamundialportugues/poesiamundialportugues.html

Página publicada em julho de 2024





 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar